Trabalho Jana 2015 Individual
A proposta de produção textual apresentada desafia o enfrentamento de duas obras, o Livro : Criatividade e os processos de criação ( Ostrower, 1977), e o Artigo: O professor e a formação docente, a criatividade e as crenças educativas onde estão? ( Nuñez e Santos, 2012).
Demonstraremos que as obras buscaram atingir públicos distintos, sendo que Ostrower traz uma tradução ampla de criatividade e do ser criativo-social-sensível onde transcorre sobre as características naturais do homem e as necessidades que o transformou em um ser criativo.
Embora esta obra tenha mais de três décadas, ela se mostrará atualizada por tratar da natureza do homem e contribuirá com os conceitos da obra Nuñez e Santos.
Nuñez e Santos apontam os cenários e agentes que fizeram o professor e conseqüentemente os alunos não trabalharem com criatividade. Os fatos inibidores da criatividade e os motivos que geram falsas crenças sobre educação.
Os textos são antagônicos entre si, pois enquanto o primeiro nos dá a origem da criatividade, os fatos naturais e necessidades existenciais para sermos criativos, mesmo que em um contexto geral, o segundo aponta de maneira bastante pontual os fatores que fizeram o docente perder o interesse e até mesmo a habilidade de ser criativo, também citando pontualmente, em situações cotidianas do professor, fatos que minam sua criatividade.
Contudo mostraremos que é possível encaixar o que ensina Ostrower sobre as características e necessidades do ser criativo e a falta deles como motivos que levaram o professor e alunos deixem de ser criativo.
DESENVOLVIMENTO
A criatividade não é patrimônio exclusivo de poucos eleitos e sim um potencial próprio do ser humano, e não estamos falando da criatividade restrita a arte, mas sim num sentido global, pois criar e viver se interligam.
A obra de Ostrower busca considerar os processos criativos nos dois níveis de existência humana, o nível individual e o nível cultural.
Desde as primeiras culturas o homem