por dentro da mente medieval
Revela provas extraordinárias da complexa paixão do homem medieval. A Igreja pregava o ódio por tudo que era carnal, promovia o culto à virgindade e condenava a mulher como a pecaminosa herdeira de Eva. Apesar disso, a Idade Média foi à era que viu nascer a ideia do amor romântico e cortês.
No mundo medieval as mulheres são adoradas, mas também despertam aversão e repugnância “ veneno para a alma dos homens “ . A virgindade era um tesouro a ser dedicado a cristo
Segundo o poeta Philip Larkin o sexo começou em 1963, mas isso não é inteiramente verdade. A atividade sexual na idade media, era tão variada e vigorosa como é hoje.
Havia um popular manual médico “O segredo das mulheres” nele receitas que poderiam ajudar uma mulher a engravidar, como pegar o útero e os intestinos de uma lebre ressacar e pulverizar, fazendo que a mulher beba com vinho. E até mesmo métodos para que não engravidassem, por exemplo, para que uma mulher apagasse o fogo da paixão sugeria-se que ela devia beber a urina de um homem, ou engolir uma abelha.
A sina da mulher não era feliz, e então de repente nesta sociedade com pouca consideração a mulher, surgiu uma revolução que pareceu reverter tudo isso. Começou no sul da França no século XII. Trovadores, poetas e músicos errantes começaram a falar das mulheres e do amor de um jeito novo. Eles cantavam uma paixão intensa e idealizada, até que seus versos chegaram a mulher muito poderosa daquela época, a filha do rei Luís VII da França. Maria de Champagne. O que fez com que sua corte abrigasse cantores escritores e poetas, logo ela estava tomada pelas empolgantes ideias dos trovadores. Nascia a ideia de se apaixonar.
Era severamente condenada qualquer atividade sexual ‘’não natural’’. Padres deveriam ser celibatários, pelo menos ao final da Idade Média, quando a igreja decidiu que ele não podiam mais casar. Mas alguns viviam com amantes ou mulheres casadas. Assim, o clero medieval tinha outro modo de