Lamas - morfologia urbana
MORFOLOGIA URBANA E DESENHO DA CIDADE
José M. Ressano Garcia Lamas
JUNTA NACIONAL OlINVl5nGAçAQ (J[N'l1f1(A t no.OLOQCA
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3.3 A FORMA URBANA MEDIEVAL
Após o quedo do Império Romano, diminuiu o ritmo de crescimento demográfico e o vida urbano foi substancialmente reduzido, até que nos séculos X e XI o estabilidade político e o ressurgimento do comércio voltaram o dinamizar os estruturas urbanos. Nesse período de tempo, os centros urbanos do Europa foram-se modificando. A formação dos cidades medievais tem diversos origens:
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antigos cidades romanos que permaneceram, ou que, tendo sido abandonados, são posteriormente reocupados; burgos que se formam no periferia do cidade romano, por vezes do outro lodo do rio, e que se desenvolvem até formar cidades; antigos santuários cristãos instalados foro dos cidades romanos e que, no período medieval, vão formar novos núcleos urbanos. cidades que se formam pelo crescimento de aldeias rurais; novos cidades, como os baslides, fundados, como bases comerciais e militares, o partir de um plano geométrico predeterminado.
Destas diversos origens decorrem modelos urbanos diferenciados, mos cujo morfo logia tende, com o tempo, o assemelhar-se. O crescimento e o instalação de novos fun ções, como os ordens militares e religiosos, conduzem a uma sobreposição de troça dos: aos restos do troçado ortogonal romano vai sobrepor-se o troçado radiacêntrico do Idade Médio. Mudanças funcionais, falto de espaço dentro do perímetro amuralha do, dificuldades no obtencão dos materiais de construcão, levam o cidade medieval o utilizar os restos dos antigos cidades romanos: pedras de templos e edifícios. A sobreposição de troçados e de construções realizo-se sem uma ordem predefinido e com pontos de apoio nos eixos que ligam os cidades, estrados de passagem, portos dos muralhas, pontes sobre os rios, etc.
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Assim, o