O que é o belo?
Primeiramente é necessário compreender o que é o belo. Será que a beleza está escondida nas profundezas de nossos olhos e olhares ou ela é unânime e igualitária perante os olhos de Deus? O belo para mim é o belo para um outrem ou nossas experiências e jornada de vida qualificarão nossa mente e alma para condizer o que é belo? Beleza é tudo aquilo que podemos tocar e abraçar, ouvir, degustar, cheirar, sentir?Ela está dentro de nossos corações e daqueles que constituíram nossa história como veremos a seguir. Estudaremos e daremos o exemplo de dois grandes homens com duas grandes mentes; Vitrúvio e Alberti.
(ANTIGUIDADE)Para Vitrúvio a arquitetura não se restringia apenas à obra do arquiteto, como também à sua arte, suas habilidades e aos conhecimentos que lhe permitiam construir os edifícios. Tais conhecimentos não estavam apenas vinculados à construção, como também à aritmética, óptica, história (conhecimento arquitetônico), medicina ( higiênicos), direito, música (acústico), astronomia e geografia (localização privilegiada por água). Mas apesar disso, nenhuma obra poderia nascer sem fé ou pureza de intenções. O dever do arquiteto era assegurar que sua obra fosse sólida (firmitas) e que correspondese a sua finalidade, ou seja tivese utilidade (utilitas) e ao mesmo tempo fosse bonita (venustas).
Seus conhecimentos apontavam por uma beleza verdadeira e objetiva, condicionada pelas leis da natureza e não pela atitude humana. O homem poderia ser o descobridor dessas leis, mas nunca seu inventor.
Na antiguidade a estética estava mais relacionada a questões práticas de técnicas e conhecimento do que com a aparência da obra em si. Enquanto o aspecto da obra fosse agradável e elegante e a proporção dos membros tivesse os justos cálculos das simetrias respeitando sempre a solidez, a utilidade e a beleza, a obra seria bela.
(RENASCIMENTO) Já Alberti definia a beleza como a harmonia entre todos os membros na unidade do qual