PONTES
Tânia Modesto Veludo de Oliveira- FEA USP
INTRODUÇÃO
Este trabalho realizou um levantamento bibliográfico do tema "amostragem não probabilística", destacando as situações em que seu uso é adequado e suas limitações.
Muito se discute sobre a decisão de se realizar uma amostragem probabilística e não probabilística, considerando fatores como confiabilidade dos dados, disponibilidade de recursos e adequação à situação da pesquisa.
O interesse em conhecer esse assunto está atrelado à viabilidade de realizar uma pesquisa quantitativa com amostras não probabilísticas em trabalhos acadêmicos, em função de limitações de tempo e recursos – fatores comuns no desenvolvimento de dissertações e teses.
A parte inicial do trabalho trata de uma revisão bibliográfica sobre os principais conceitos de amostragem. A partir da teoria consultada, levantou-se os seguintes problemas:
P1: Quais são as situações adequadas para o uso da amostragem não probabilística?
P2: Quais são as limitações do uso de amostragem não probabilística? A discussão desses problemas foi realizada com base na fundamentação teórica do assunto, abordando a visão de diferentes pesquisadores. Também foram apresentados resultados de três estudos para ilustrar a operacionalização da discussão sobre usos de amostragem não probabilística. As considerações finais sobre o trabalho foram baseadas nos principais pontos detectados com a análise das questões que envolvem os problemas apresentados. REVISÃO DE LITERATURA: CONCEITOS GERAIS DE AMOSTRAGEM
A amostragem é uma etapa de grande importância no delineamento da pesquisa capaz de determinar a validade dos dados obtidos.
Sua idéia básica refere-se "à coleta de dados relativos a alguns elementos da população e a sua análise, que pode proporcionar informações relevantes sobre toda a população". (Mattar, F. p. 128).
Dentre os