Pontes em Vigas Treliçadas
Introdução
A qualidade de uma ponte ou viaduto pode ser medida pelo seu êxito com que satisfaz seus objetivos básicos implícitos em seu projeto, que são: funcional, estrutural, econômico e estético. Para satisfazer estes objetivos deve-se ter um conhecimento dos diversos sistemas estruturais de pontes e também de seu sistema construtivo, podendo assim optar-se por um sistema que melhor atenda as necessidades do projeto.
Primeiras pontes treliçadas
Em 1570, Andrea Palladio publicou quatro livros sobre arquitetura, proporcionando a primeira documentação de pontes treliçadas de madeira. No século XVIII, a Europa assistiu a um aumento na construção dessas pontes, especialmente em áreas densamente arborizadas. Em meados do século XIX, os construtores começaram a fazer muitas pontes nos Estados Unidos. Em 1820, a estrutura de treliça Town foi patenteada por Lithiel Town, tendo a vantagem de não precisar de muita mão de obra altamente qualificada ou utilização de metal. O metal substituiu gradualmente a madeira como matéria-prima de construção, conduzindo à extensa construção de pontes de ferro forjado a partir de 1870.
Estrutura
A treliça é uma solução estrutural simples. Na teoria de projeto, os membros individuais de uma treliça simples são sujeitos somente a forças de tração e compressão e não a forças de flexão, Portanto, na maioria das vezes, as vigas de uma ponte treliçada são delgadas. As treliças são compostas de várias pequenas vigas que juntas podem suportar uma grande quantidade de peso e vencer grandes distâncias. Na maioria dos casos, o projeto, construção e erguimento de uma ponte treliçada é relativamente simples. Contudo, uma vez instaladas, as treliças ocupam uma grande quantidade de espaço em relação ás pontes de vigas, e em alguns casos podem servir de atrativo turístico.
Viabilidade
O pequeno tamanho dos elementos individuais da treliça a tornam uma ponte ideal para lugares onde grandes partes