Teoria da Administração
Teoria é um conjunto de pressupostos elaborados para explicar as relações entre dois ou mais fatos. O valor de qualquer teoria depende da sua capacidade de explicar e resolver problemas concretos e servir de base para planejar. As teorias organizacionais podem ser entendidas como um conjunto de princípios que visam facilitar a realização dos objetivos das organizações.
Uma nova teoria não elimina as que precederam, mas as complementa, abrange novos ângulos e amplia a visão dos administradores. O administrador precisa conhecê-las para ter condições de tomar decisões adequadas.
Segundo Stoner e Freeman (1999, p. 22) existem quatro eixos para estudá-las:
“As Teorias guiam as decisões da Administração. O estudo nos ajuda a compreender os processos fundamentais, com isso permite prever o que irá acontecer em certas situações;
As Teorias dão forma à nossa visão da Organização. Mostra de onde retiramos algumas das nossas ideias sobre a organização e as pessoas que participam dela.
As Teorias nos conscientizam do ambiente empresarial. Cada uma é produto do seu ambiente, e adequada conforme as circunstâncias vigentes;
As Teorias são fontes de novas ideias. Possibilitam assumir um ponto de vista diferente com relação às situações cotidianas, elas podem coexistir conforme a necessidade e a partir do delas abrirem novos enforques;”
Cada teoria proporciona mais ênfase a um aspecto especifico da administração, conforme o quadro:
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Primeira teoria administrativa, que se iniciou com o engenheiro americano Frederick Winslow Taylor, cuja a ênfase é a divisão do trabalho em tarefas elementares e praticamente indivisíveis e a especialização das pessoas na execução dessas tarefas, visando a obter ganhos na produtividade. Henry Gantt, Franck e Lílian Gilbreth, Henry Ford entre outros seguiram a mesma linha de Taylor.
Baseavam-se no princípio de que os operários deveriam fazer sempre a mesma atividade, de modo a