Ponte
Sobre a construção da ponte metálica D. Pedro II situada da divisa dos estados da Bahia e Alagoas pouco se tem informação; as raras informações que nos chegam a respeito da sua construção e é por meio de Galdino e Mascarenhas (1995) que podemos resgatar o pouco que se fala sobre ela, nem mesmo o Banco de Informações e Mapas de Transportes – BIT do Ministério dos Transportes possui informações sobre a construção da mesma apesar de possui informações de outras tantas localizadas em rodovias brasileiras.
Com o advento da Revolução Industrial, no século XIX, foram desenvolvidos sistemas de armações em ferro-forjado para pontes mais largas, mas o ferro dificilmente possuía a força de tensão suficiente para suportar as grandes cargas dinâmicas exigidas nomeadamente pelo caminho de ferro com as recém inventadas locomotivas a vapor. A invenção de novos métodos de fabrico do aço, que tem uma maior força de tensão, permitiu a construção de pontes mais aptas para estas novas necessidades. As pontes suspensas modernas fazem a sua aparição nesta época, primeiro com corrente metálicas e depois com fios de aço entrelaçados permitindo vãos cada vez mais extensos. [...]
No seu interior os operários escavavam o solo macio até chegarem à pedra estável sob o leito do rio. (PEUDENAET)
O município de Paulo Afonso ainda era distrito de Glória quando foi adquirida a ponte que ligaria os estados da Bahia a Alagoas, no início dos anos 1950, transpondo desta forma o cânion do Rio São Francisco, sobre o chamado Raso da Catarina, a iniciativa é por parte dos governantes do território baiano, principalmente na pessoa do senhor José Ferreira, pernambucano, ex-prefeito do município de Glória, que matinha contanto tanto com as representações da CHESF, quando com políticos não somente baianos, alagoanos, mas também do centro-sul do país, sua preocupação com o transporte na região era notável e usava os contatos adquiridos para beneficiar essa área. (GALDINO E