ponte
Segundo Bernardo (1980), a origem da construção de pontes remonta às mais antigas civilizações e os primitivos, procurando imitar exemplos da natureza, realizaram diversos tipos de obras com o objetivo de vencer depressões: assim uma árvore tombada nas margens de um riacho mostrou a forma de poder transpor o mesmo; as erosões eólicas mostraram aos primitivos o arco como forma adequada para vencer depressões; os cipós que se entrelaçaram de uma árvore a outra nos extremos de um vale deram ao homem a intuição das estruturas pênseis.
Com o surgimento da Idade do Bronze e a predominância da vida sedentária, tornou-se importante a construção de estruturas duradouras, principalmente, pontes de lajes de pedra.
As mais antigas pontes de pedra foram construídas em Roma empregando a técnica dos arcos aprendida com os etruscos. Com relação as pontes de madeira os romanos as usaram para a travessia de rios largos, como o Reno, com um comprimento de 430 m, feita construir por Julio Cesar (BERNARDO, 1980).
De acordo com Leonhardt (1979), a madeira tem sido empregada desde a antiguidade na construção de pontes, inicialmente com arranjos estruturais bastante simples. A pedra, assim como a madeira, era empregada desde a antiguidade, na construção de pontes. Os romanos e os chineses já construíam abóbadas em pedra antes de Cristo. Os romanos chegaram a construir pontes, em forma de arco semicircular com até 30 metros de vão.
No Brasil,