Políticas sociais.
No governo Lula, o sinal marcante observado foi o da inclusão social, onde no novo contexto de sua gestão, houve a retomada da dinâmica expansionista da produção e ocupação da força de trabalho, combinado com uma reorientação de políticas públicas, foi estabelecido um novo padrão de mudanças sociais, uma ascensão social com uma identidade mais inclusiva. Tudo isso, é claro, passando por várias reformulações, recuperação do papel do Estado para o País apresentar resultados positivos, como crescimento econômico, redistribuição de renda, recomposição de empresas e bancos estatais, funcionários públicos em substituição de terceirizados, inovação das políticas públicas, como Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para infraestrutura, Programa Nacional de Habitação Popular (Minha Casa, Minha Vida), exploração do petróleo no pré-sal, saúde, educação, eletrificação, entre outros, o que alavancou o Brasil rumo a um novo patamar, através de um projeto de desenvolvimento nacional. Vale ainda lembrar, que houve um aumento real no salário mínimo em torno de 54% com base nos governos anteriores, queda no desemprego e informalidade, criação do Bolsa Família, o endividamento público caiu de mais de 55% do PIB, em 2002, para cerca de 40% do PIB, em 2010. Simultaneamente, a pobreza caiu mais de 30% desde 2003 com forte ascensão social para milhões de brasileiros após mais de duas décadas de congelamento das oportunidades educacionais e de renda e ocupação. Ainda na gestão Lula, o Brasil passou de devedor a credor internacional, com empréstimos de recursos inclusive ao FMI, superou a crise internacional de 2008 sem maiores problemas e se posicionou positivamente em termos de inserção internacional, favoreceu a integração sul-americana e do Mercosul, ampliou os parceiros comerciais na África, Ásia e Oriente Médio, que o tornou menos dependente das vendas externas aos países ricos. Nos organismos