Políticas Públicas para a Escola Pública.
Licenciatura em Pedagogia
Estágio Supervisionado III
Aluna Clara Fachini Pires Damásio
AI-3 Políticas Públicas para a Escola Pública.
A escola é uma instituição que carrega uma importância muito significativa, pois é atribuído a ela o papel de contribuir com a formação e o encaminhamento para os ideais que a população acredita e defende como necessários para a sociedade.
No decorrer da história brasileira a escola existiu segundo os padrões dos grupos dominantes, garantindo assim que as novas gerações fossem criadas para repetir os padrões sociais existentes. Nesse momento, o modelo organizacional da escola brasileira seguia o formato de controle político e social, onde sempre há um que manda e outros que obedecem (metrópole / colônia ou senhor / escravo). Assim os atores envolvidos com as práticas da escola (professores, pais, alunos, funcionários) estavam sempre submetidos a um controle rígido por parte de um órgão superior e externo a escola, que definia regras e projetos a serem desenvolvidos. Esse modelo de gestão criou uma noção passiva de relacionamento com a escola e a educação, que certamente se reproduziram na relação da população com o Estado.
A partir de 1988, com o estabelecimento da nova constituição brasileira, esse modelo de sociedade passa a ser questionado. Como resultado da reorganização da sociedade, após um longo período de submissão política devido à ditadura militar, as demandas sociais locais e das minorias são colocadas no foco das discussões e a escola passa a ser repensada sob essa reflexão. Com a LDB de 1996 essa reflexão se concretiza com um projeto de educação que busca formar o cidadão para a existência autônoma e para a prática consciente da cidadania.
Sob esse novo ideal a cultura organizacional da escola passa por uma mudança, pois passa a ser estimulado que essa organização seja feita a partir de práticas democráticas, pois essas práticas teriam papel pedagógico na construção da autonomia e cidadania.
Porém,