Políticas Educacionais e a EJA

Políticas Educacionais e a EJA

A Educação para Jovens e Adultos visa à alfabetização daqueles que não completaram sua educação básica como está previsto da LDBEN 9394/96 no Artigo 37 “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”, porém se algumas políticas públicas existentes atualmente tivessem sido aplicadas alguns anos atrás, o EJA não seria praticamente necessário. Uma dessas políticas que evitaria o grande número de analfabetos no país seria o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que garantiria a aprendizagem e permanência dos estudantes na sala de aula, evitando assim a desistência e desestímulo. Porém ainda é uma política que está apenas no papel, pois as escolas são precárias, há uma grande desorganização pública e professores ainda não são capacitados e estão desmotivados, tornando a realização dele quase que impossível, pois esse projeto precisa de uma estrutura que ainda não possuímos, fazendo que a Educação para Jovens e Adultos seja uma política ainda necessária.
Há também a falta de preparo dos professores para ensinar essas pessoas que estão no EJA, pois não existe nenhum tipo de formação específica para eles, a política da Valorização do Professor fala sobre uma formação continuada, podendo assim haver a criação de uma especialização para professores lecionarem no EJA, tendo em mente a dificuldade dos alunos de aprendizagem, pois nunca tiveram contato com uma sala de aula. Freire (1996) já dizia que não existe ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino, com isso existe a necessidade da continuidade dos estudos, mantendo-se assim atualizado, fazendo curso e participando de palestras, por exemplo. Outra questão da Valorização do Professor é que há uma precariedade nas condições de trabalhos e uma baixa remuneração, que é um quadro presente em nosso país, fazendo com que haja uma desvalorização do profissional e acaba que