A POLÍTICA DE EJA NO PARANÁ E SEUS RESULTADOS
DISCIPLINA: Educação de Jovens e Adultos
PROFESSOROR(A): Edinéia Navarro
ACADÊMICOS: Lílian Reis Fernandes da Silva
A POLÍTICA DE EJA NO PARANÁ E SEUS RESULTADOS
PARANAVAÍ,
2014
A POLÍTICA DE EJA NO PARANÁ E SEUS RESULTADOS
O conjunto de ações e programas executados pela Seed/DEJA, resultou na ampliação do atendimento a jovens e adultos que buscaram escolarização no estado do Paraná. Conforme os dados da Tabela 5, o número de matrículas na rede estadual cresceu cerca de 104% no período de 1995 a 2000, decrescendo desse último ano em 27% para 2002. Os dados revelam, ainda, que em 1995, a oferta de EJA pela rede estadual representava 67% das matrículas e continuou crescente até 2000 e 2001, quando representou 90% das matrículas do estado. Tal proporção revela que, efetivamente, a oferta de cursos de EJA foi assumida pelo estado, mesmo não sendo possível computar essas matrículas no Fundef, o que significa dizer que seu financiamento ocorreu com recursos do próprio estado.
A intensidade de tal processo pode ser dada, ainda, pelo estabelecimento de critérios para a oferta de cursos regulares noturnos de ensino fundamental na rede estadual. Pela Resolução n. 2618/2001, a Seed, na prática, passou a ofertar ensino fundamental no período noturno apenas na modalidade de EJA, justificada no fato de uma acentuada redução da demanda de alunos e de que a clientela estaria na faixa etária indicada para a EJA (PARANÁ, 2001c).
Os CEEBJAs passaram a atuar também como centros de coordenação de trabalhos de EJA, com a tarefa de articular e desenvolver ações conjuntas com municípios e outras instituições. Vinculavam-se aos CEEBJAs o atendimento descentralizado e a operacionalização dos exames supletivos.
O resultado desse processo expressou-se nos altos índices de conclusão dos educandos, especialmente nos CEEBJAs e nos exames supletivos.
Entende-se