Políticas educacionais eja/eca
Capítulo 12: O Estatuto da criança e do adolescente: do direito à educação.
Introdução
As mudanças políticas, sociais e econômicas pelo qual a sociedade passou e vem passando atingem de maneira revolucionária e radical os mais diversos segmentos.
Um dos setores que tem sentido esse impacto, e, de maneira bastante efusiva tem sido a área da educação, e mais especificamente as instituições de ensino em todos os seus níveis e modalidades, pois alteraram significamente os conceitos e objetivos da educação, gerando com isso uma necessidade de atualização e adaptação cada vez mais rápida (que nem sempre acontece) por parte de todos os envolvidos.
Compreender este “novo” papel da educação, da escola, e, suas implicações, decorre indiscutivelmente, compreender as políticas públicas voltadas para a área, oriundas respectivamente, dos diferentes contextos históricos/econômicos/sociais.
Assim, as políticas educacionais vão designar o (s) rumo (s) que a educação irá tomar, e, o tipo de indivíduo que irá formar a partir destas políticas.
Neste contexto, a década de noventa com o advento do modernismo e do neoliberalismo, teve significativa importância devido às orientações disseminadas em todos os níveis, sendo que, nesta conjuntura, a educação de jovens e adultos, bem como a respectiva educação das crianças e dos adolescentes passaram por (re) definições em exigência a esse novo contexto que se apresentava.
Os ideais propagados a partir do neoliberalismo, tinham na educação a via pelo qual estes poderiam incutidos, formando-se o “novo sujeito” necessário à “nova realidade”, necessitando para isto de uma profunda transformação no setor educativo, haja visto que o país apresentava níveis alarmantes de analfabetos, que deveriam adaptar-se, instruir-se, tornar-se apta para se incluir no mundo moderno, na sociedade global que se apresentava.
1 Políticas Públicas de educação de jovens e