Políticas Educacionais Brasileiras
A educação pública brasileira é permeada por problemas comuns que vão desde a evasão escolar até a infraestrutura. São problemas oriundos de uma sociedade capitalista, conservadora e reprodutora, cujos conflitos e contradições evidenciam-se também na educação brasileira.
Aspectos relativos aos diferentes âmbitos da organização da educação nacional como currículo, espaço físico, transporte para todos os educandos, direitos trabalhistas dos docentes e funcionários, entre outros, reforçam a má qualidade do ensino e propiciam graves consequências para os educandos. A educação como direito do cidadão deve acontecer na esfera pública. No entanto, percebemos que os governos ainda não demonstraram a devida importância com a educação nacional, pois elementos como distorção idade-série, repetência e baixa escolaridade dos adolescentes, jovens e adultos demonstram os problemas existentes na educação. Diante desta problemática, surge a necessidade de identificar e analisar quais as propostas do atual governo para oferecer uma educação pública, gratuita e de qualidade. Qualidade no acesso do educando, na sua permanência e nos aspectos físico e humano, necessários para que a educação realmente aconteça e seja garantida a todos.
Com isso, toma-se como foco desta pesquisa o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), seus principais objetivos, aplicação e eficácia buscando perceber a sua real perspectiva política e social para a formação dos cidadãos. Entender tal questão nos permite traçar um objetivo de trabalho para análise e discussão, e apontar os resultados positivos e os pontos a serem melhorados.
Sabemos que relacionada aos problemas e dilemas referentes à educação pública, está a sociedade que atua como reprodutora de desigualdades e, conseqüentemente, acaba transmitindo isso às gerações futuras que deixa de intervir política e socialmente na busca de melhorias e mais participação no processo de construção das políticas públicas para a