BRICS
O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill para fazer referência a quatro países Brasil, Rússia, Índia e China. Ao ser lançada em 2001 a noção de BRICS se sustentava em uma previsão que, à diferença de tantas outras sugeridas por economistas, deu certo: as economias dos quatro países (Brasil, Rússia, Índia e China, e o que se agregou recentemente, a África do Sul) iriam crescer, a sua participação no produto mundial se tornaria mais expressiva e, consequentemente, se tornariam espaços propícios ao investimento estrangeiro. Em abril de 2001, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS. Os números são bem conhecidos e, salvo poucos anos de dificuldade para a Rússia e o Brasil, os BRICS são hoje mais relevantes para a economia global do que eram há dez anos.
É evidente que a atenção que os cinco países merecem dos analistas econômicos e dos meios de comunicação existiria ainda que a sigla não existisse. São importantes, cada um, por motivos próprios, econômicos, políticos ou estratégicos. Para citar pouquíssimos exemplos: a China é hoje um dos motores da economia internacional; a Rússia tem peso próprio em matéria de segurança, dada a dimensão de seu arsenal nuclear e relevância no mercado de energia; a Índia vale pelo peso demográfico e pela influência regional, além de ser a maior democracia “real” do mundo; a África do Sul é ator estratégico em uma área crescentemente importante como produtora de commodities; e o Brasil é ator fundamental em negociações sobre desenvolvimento sustentável ou comércio. É impossível imaginar que algum regime internacional, seja na área da segurança, da economia ou dos valores, se articule e se consolide semque deles os BRICS participem ativamente. Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, estes países não