Políticas do sus
A grande tolerância do sistema de saúde está sendo discutida há anos e presente no nosso dia a dia podendo ser constatada através de fatos meramente conhecidos, tais como: a grande falta de leitos hospitalares; frequentes filas de pacientes nos serviços de saúde; escassez de recursos; atraso no repasse dos pagamentos do Ministério da Saúde para os serviços conveniados; baixos valores pagos pelo SUS aos diversos procedimentos médicos - hospitalares; aumento de incidência e o ressurgimento de diversas doenças transmissíveis; insatisfação de profissionais e população. O setor saúde também sofreu influências de todo o contexto político-social pelo qual o Brasil passou ao longo do tempo. Durante muito tempo as doenças passava apenas pelo o processo de tratamento e não de prevenção, pois não tinha surgido a prevenção primária. O país sofria por uma grande falta de estrutura que por sua vez não oferecia à população um atendimento básico satisfatório e não promovia a saúde. Com base aos resgates das origens, este trabalho visa relatar as histórias das políticas de saúde no Brasil, o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS ) e quais foram os motivos que levaram os governos a trazer uma solução para prevenir doenças, oferecer promoção da saúde e tratamentos eficaz à nossa população.
1500 ATÉ A REPÚBLICA
Em 1500, por parte do governo colonizador de Portugal não se discutia nenhum modelo de atenção á saúde da população e não havia interesse por parte do mesmo. A atenção à saúde estava limitada aos próprios recursos da terra e àqueles que desenvolviam habilidades na arte de curar. Com a chegada da família Real ao Brasil surgiu a necessidade de uma mínima estrutura sanitária para o suporte ao poder. O tipo de organização política do império era de um regime de governo unitário e centralizador, e que era incapaz de dar continuidade e