Políticas de intermediação de mão de obra
As políticas de intermediação de mão de obra no Brasil são feitas por meio do SINE, Sistema Nacional de Emprego, e apresentam grandes desafios para consolidá-las e torná-las mais efetivas. O primeiro desafio a ser destacado é a necessidade de reestruturação do citado sistema, o qual, atualmente, conta com uma estrutura bastante precária, sobretudo, quando a comparamos com o potencial de eficiência dos serviços que podem ser desenvolvidos por meio dessas políticas. Referente a esse primeiro apontamento, impende frisar que o SINE encontra-se apenas em 1/5 dos municípios brasileiros e ainda não está consolidado nas áreas em que as relações de emprego são mais dominantes (sudeste), o que retrata a imprescindibilidade de seu aprimoramento. Também relacionado ao desafio do SINE no que tange ao aprimoramento de sua estrutura, vale pontuar a necessidade de ampliação de seu quadro e de qualificação dos profissionais que trabalham nessa área. Ainda no que tangencia a esse ponto, outro desafio dessas políticas diz respeito à necessidade de informatização do sistema, por meio da introdução de tecnologia da informação e comunicação nas agências de atendimento. Isso, sem dúvida alguma, é um significativo passo para agilizar a intermediação entre oferta e demanda de emprego, bem como para facilitar e aumentar a participação dos envolvidos nesse processo (trabalhadores precários, desempregados e empresas/empresários). Outro desafio da política de intermediação de mão de obra está relacionado à atual baixa participação do SINE na colocação de trabalhadores no mercado de trabalho, o que, para reverter esse quadro, torna-se necessário o aprimoramento da captação de vagas e seu conseqüente aproveitamento adequado. Para tanto, é necessário que o SINE aperfeiçoe a descrição da vaga ofertada e do perfil do candidato inscrito no sistema, com o intuito de tornar mais efetiva a