Atuação dos psicólogos no sistema penal
Durante o decorrer do tempo há uma grande evolução do papel do psicólogo no sistema penal. Antes, no século 19, havia uma denotação de controle social, segregaram os presos da sociedade, no século 20, a visão foi de inserir formação de mão de obra no sistema prisional, e agora no século 21, enfrentam-se a problemática das drogas. A visão positivista foi adotada no sistema brasileiro. Com o início do capitalismo, e o êxodo rural, aumentou o número de mão de obra desqualificada nas grandes cidades, e a falta de políticas sociais, fez aumentar o número de mendigos, desempregados, e assim, a violências e crimes nessas regiões, com isso o “Capital” faz mudar o conceito de pobreza, gerou uma idéia de fracasso a classe mais baixa, onde o sucesso está aliado ao “ter” e não ao “ser”, desvinculou a idéia Cristã, de santidade. Com isto, também existiu a profissionalização do crime, e mudou o sistema penal, que tinha como cerne a concepção de conter, punir, e individualizar a pena, e também houve avanços na polícia cientifica. Carrara, S. da Escola Clássica, foi uma grande influencia na área, que valorizava a liberdade social, dissociando da repressão e assistência, pois o crime é visto de forma anômala, onde a sociedade deve ser protegida contra o criminoso, e as sanções são individualizadas. Já Lombroso acreditava no criminoso nato e as características físicas demonstravam pré- disposição ao crime. A função do psicólogo na pespectiva de ajudar os pacientes foi abandonada, vão se reduzindo de forma expressiva os profissionais da área.
Na classe alta crê Ferri, da escola positivista que não havia criminoso, e a classe baixa sem moral, era onde vivia os marginais, portanto, onde havia os criminosos. Apesar, de suas teorias, o seu maior legado foi à individualização da pena, e os exames criminológicos. Após a Segunda Guerra Mundial teve a superlotação das cadeias, resos esquecidos, ausência de suporte