psicologia e Sistema Prisional
2. Aspectos históricos sobre atuação do psicólogo no sistema prisional A prática do psicólogo no sistema prisional foi acontecendo ao longo dos anos, sem se ter uma formação especifica nesse campo de intervenção, pois não era uma discussão privilegiada nos meios acadêmicos, e por isso cada profissional foi “criando” sua própria maneira de atuar, tendo como foco a realização de exame criminológico.
A pratica e a investigação psicológica nesse campo sempre foram influenciadas pelo modelo médico- psiquiátrico.
No final do século XIX, segundo Antunes (2001), a psicologia e a sociedade brasileira sofreram transformações importantes, como a atribuição do caráter cientifico e autônomo a psicologia, referindo-se aos moldes das praticas e concepções constituídas na Europa e nos Estados Unidos e a economia brasileira tornava-se industrial com o propósito de conduzir o pais ao progresso e a modernidade. Com isso veio o agravamento de problemas sociais na área da saúde, saneamento básico e trabalho.
Intelectuais brasileiros pretendiam o afastamento dos indesejados ou desviantes considerados causadores da desordem, como os negros alforriados, imigrantes, loucos, pobres e autores de delitos.
Com a intervenção nessa realidade social, os intelectuais incumbiram as instituições médicas a missão, porque as consideraram bases teóricas e metodológicas da medicina altamente apropriado ao pensamento que estava em vigor na época.
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