Política monetária expansionista e política fiscal contracionista
Em Washington, a Presedente Dilma Rousseff ao lado do presidente americano Barack Obama, expressou preocupação com desvalorização cambial de países ricos. E cobrou em declaração que os Estados Unidos trabalhem para acabar com a política monetária expansionista nestes países. Pois isso vem prejudicando o comércio das nações emergentes. Foi discutido a crise internacional que levou à instabilidade, ao baixo crescimento e ao desemprego em várias regiões do mundo. Dilma manifestou em nome do nosso país que reconhecemos o papel dos bancos centrais no mundo, especialmente o Banco Central Europeu, em prevenir uma crise de liquidez. Mas também em nome do nosso pais, Dilma manifestou preocupação do Brasil com a expansão monetária dos países ricos sem que esses países equilibrem sua política fiscal, o que leva à desvalorização das moedas dos países em desenvolvimento, levando ao comprometimento dos países emergentes.
Dilma salientou que considera que o papel dos EUA é muito importante nessa área. Tanto na contenção (da crise) quanto na retomada da prosperidade — afirmou , para quem todos os países que compõem o Brics avaliam que a retomada do crescimento global passa pelos EUA no longo prazo.
Os presidentes também marcaram a reunião para conversar sobre formas de aumentar o comércio entre os dois países e sobre os instrumentos necessários para alcançar este objetivo, como um acordo para evitar a bitributação (recolher impostos das empresas multinacionais em apenas um dos mercados) e a derrubada de barreiras às importações brasileiras de carnes bovina e de frango. Um dos objetivos centrais da visita da presidente é aproveitar a oportunidade de conversar com Obama e empresários americanos para reduzir o déficit comercial brasileiro nas trocas com os EUA, agora que a maior economia do mundo entrou em recuperação.
O superávit comercial de US$ 6,9 bilhões que o Brasil registrou em 2006 se converteu em um déficit de