Política Industrial sobre a ótica desenvolvimentista
Ao analisar a política industrial pela ótica desenvolvimentista devemos considetar três fatores condicionantes: O contexto específico no qual o país se encontra; o tempo histórico, a saber, em que estágio de desenvolvimento de um país estão sendo implementadas políticas ativas; e o contexto internacional do momento. Segundo a concepção desenvolvimentista, o Estado deve ter papel muito maior do que apenas corrigir os problemas em momentos de crise, ele deve sim utilizar os diversos instrumentos de política econômica os quais dispões (cambial, monetária e fiscal; de comércio exterior, de regulação da concorrência e da propriedade, etc) para promover e sustentar o desenvolvimento. Buscando sempre altas taxas de crescimento econômico e a promoção de mudanças estruturais no sistema produtivo. O argumento principal em que se baseiam os teóricos desenvolvimentista, se baseia na necessidade de intervenção estatal nos locais onde a indústria se desenvolve tardiamente, visto que os custos para a indústria nascente são muito maiores do que as já estabelecidas. Por isso é fundamental o apoio, os incentivos, e demais intervenções do Estado, para que não se perpetue uma determinada divisão internacional do trabalho. Sendo então o grau de intervenção diretamente proporcional ao atraso do processo de industrialização do país. Essa intervenção teria caráter temporário, já que os custos tendem a diminuir com o tempo, e que os fabricantes se aproveitam das economias de aprendizagem. Para A. Gerschenkron, os países avançados representam o horizonte de possibilidades para o futuro dos países em desenvolvimento. Por isso, a melhor saída não é, necessariamente, a inovação, e sim em seguir exemplos já bem sucedidos, copiando o mapa produtivo e fazendo a nação crescer a níveis superiores aos líderes internacionais, em processo de emparelhamento, ou catching-up. Tendo estas comparações, seria mais fácil determinar metas e