Política Autárquica
1. INTRODUÇÃO 2 2. HISTÓRICO 4 3. APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA 6 4. METODOLOGIA 9 5. RESULTADOS 11 6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 13 7. REFLEXÃO PESSOAL 15 8. BIBLIOGRAFIA 16
1. INTRODUÇÃO
A politica é, porventura um dos mais sofisticados produtos sociais, o esgrimir de ideias, a rétórica, o poder argumentativo dos grandes políticos, capaz de guiar multidões ao idílio ou ao declínio, são exemplos desse fenómeno, que atravessa os tempos, convivendo quotidianamente com as nossas vidas. Embora se possa observar o objecto e a prática política sob o prisma da intelectualidade, previlegiando o seu aspecto filosófico, quase poético, não podemos olvidar o seu âmago terreno, a sua sempre iminente condição humana, o seu propósito objectivo, de governar, exercer o poder, liderar, mais precisamente vencer. É esta, porventura, o grande conceito da política, vencer... Mesmo quando se perde, deve-se vencer algo, porque o prestígio assim o exige, porque politico que não vence, não o é, pelo menos por muito tempo, a não ser que vá vencendo alguma coisa, mesmo sem vitórias plenas. Em suma, todos querem a vitória, todos têm aparentemente as mesmas armas, todos têm legitimamente as mesmas ambições, perspectivas e ilusões, mas, na verdade, uns ganham mais vezes, outros nem tantas e alguns nunca, estes últimos, por mais que prescrutem, que se interroguem e racionalizem o facto, dificilmente encontram explicações para tão grande azar. Sabendo de antemão que no universo de intercâmbios de uma sociedade, produto das suas diversas culturas e personalidades, será demasiado limitador resumir o sucesso e, sobretudo, a falta dele, a aspectos meramente subjectivos, quiçá esotéricos, como a sorte e o azar. Será mais provável então procurar as razões noutros contextos, nomeadamente na organização e planeamento, e no caso em questão, porventura extensível a grande parte do segmento