Mané GArrincha
Mas, após a Copa, o governo do Distrito Federal terá uma tarefa tão complicada quanto construir o colosso de 70 mil lugares: fazer com que não se torne um elefante branco.
Erguido no local onde ficava o antigo estádio, demolido em 2010, o Mané Garrincha será o palco do jogo inaugural da Copa das Confederações. A seis meses da abertura do torneio, o complexo está 84% concluído. Ao exibir seus traços, é apresentado aos turistas como "um monumento à altura da beleza, arquitetura e história" de Brasília.
O estádio receberá a abertura da Copa das Confederações, em junho do ano que vem, e também vai sediar sete jogos da Copa do Mundo de 2014. Mas nem por isso esconde a pretensão de ser utilizado além das competições esportivas. Como Brasília não tem tradição no futebol, a ideia do governo do DF é aproveitar os mais de 70 mil lugares disponíveis também para realização de grandes shows e eventos nacionais e internacionais.
Para isso, o novo Mané Garrincha terá uma passagem subterrânea que irá ligá-lo ao Centro de Convenções de Brasília, um espaço tradicional da cidade onde são realizados encontros de entidades de todo o país. A programação cultural será planejada por uma empresa especializada, que será contratada por licitação. Em breve, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende promover um edital de concorrência para definir o primeiro administrador do espaço, que terá a tarefa de encher o calendário de eventos.
As autoridades do DF apostam no lobby junto à CBF para transferir alguns jogos do Campeonato Brasileiro para o estádio e compensar o fraco