Eleições Autarquicas em Moçambique
Dentro de poucos meses o Pais já vai as eleições Autárquicas, e brevemente os Partidos desvendarão as "garras", pois quando chega a estas alturas todos lutam para dar o seu melhor nas campanhas eleitorais, onde vão prometendo fundos e mundo, uma acção tende a persuadir o cidadão a votar neles e o seu candidato. Confesso que as Eleições Autárquicas não mostram um ambiente ordeiro e de paz a todos cidadãos, devido a controvérsias que temos acompanhado já há 3 meses. De modo que é preocupante que o maior Partido de oposição do país (RENAMO) ter se auto-excluído das eleições. De um ponto de vista, RENAMO tenta mostrar que é superior ao Governo, pois a RENAMO exigiu mudanças radicais na legislação eleitoral, aliás, exigências essas que dão à RENAMO efectivamente poder de veto nas próximas eleições. Penso que a atitude tomada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) acerca do não adiamento das eleições, que se realizara do dia 20 de Novembro, como uma atitude sensata, pois a participação massiva dos cidadãos no recenseamento eleitoral foi uma mensagem clara e inequívoca, de que os Moçambicanos querem que as Eleições tenham lugar dentro dos prazos legais. Penso que nenhum protesto pode justificar o adiamento das Eleições contra a lei e a vontade popular, mesmo tendo em conta que trata-se do maior partido de oposição do pais que quer ter paridade com o Governo, acredito que isso é um acto de criar desentendimentos, pois o Partido que esta a liderar não pode ter o mesmo grau que um partido que perdeu as eleições, e mesmo que o Presidente da RENAMO (Afonso Dhlakama) ameace criar províncias independentes caso o Governo Moçambicano mantenha as eleições, não há nexo, pois diante do crescimento de Moçambique a todos os níveis é imoral não pensar no povo, pois quando recorremos a recursos de violência voltamos a estaca zero. E é de salientar que a atitude do actual Presidente da República (Armando Emílio Guebuza) é sensata, pois