Polêmica da clonagem e entre outros
A clonagem ocorre na natureza há muito tempo, produzindo organismos que tenham um mesmo conjunto de genes. Os gêmeos idênticos, por exemplo, são clones, pois eles possuem DNA idêntico.
O primeiro clone animal, intencionalmente criado pelo homem, surgiu no final do século 19. Hans Dreisch pegou um embrião de ouriço-do-mar com duas células e o chacoalhou em um béquer contendo água do mar, até que as duas células se separassem. O resultado foi que cada uma das células cresceu independentemente, dando origem a dois ouriços-do-mar.
Não foram observados grandes avanços nos estudos da clonagem na primeira metade do século 20, até que, em 1952, a equipe do dr. Robert Briggs, da Filadélfia, EUA, clonou um sapo. O sapo foi clonado a partir de uma célula embrionária. A equipe do dr. Briggs removeu o núcleo de um embrião de sapo e o inseriu em um óvulo que teve o seu núcleo removido.
Ora, o núcleo de um embrião possui dois conjuntos completos de cromossomos, enquanto que o óvulo possui apenas um. Quando o óvulo detectou dois conjuntos completos de cromossomos, ele começou a se dividir e crescer. Esta foi a primeira vez que a técnica do transplante nuclear foi utilizada.
A ovelha Dolly
No ano de 1997, a equipe do dr. Wilmut, da Escócia, publicou um trabalho no qual descreveu a clonagem de uma ovelha. O grande avanço das pesquisas da equipe do dr. Wilmut foi a utilização de células somáticas, ao invés de células embrionárias, no processo da clonagem. Como os pesquisadores criaram a ovelha a partir de células mamárias, a ovelha ficou conhecida como Dolly, uma referência à cantora americana Dolly Parton, notória por seus seios grandes.
Apesar de toda a consagração proporcionada pelas matérias jornalísticas, a equipe do dr. Wilmut foi criticada por outros pesquisadores, pelo fato de muitos laboratórios não conseguirem reproduzir os resultados dos experimentos. As críticas surgiram também devido ao grande número de tentativas para clonar a ovelha. A Dolly