poluição radioativa

3.4 Poluição Radioativa
A poluição radioativa (ou nuclear) refere-se ao aumento dos níveis naturais de radiação por meio da utilização de substâncias radioativas e que seja capaz de causar alterações nas estruturas das células. Esse tipo de poluição é caracterizado por ser altamente tóxico e, dependendo da intensidade, letal. Ela é causada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos proveniente de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como, por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raios-x.
A primeira fonte dessa forma de poluição foram as explosões nucleares, como por exemplo, as bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos, em 1945 sobre duas cidades japonesas, Hiroshima e Nagasaki.
Desde então, o homem veio ampliando a utilização da radioatividade em atividades que vão da medicina (na radioterapia) à arqueologia (para calcular a idade de objetos antigos, como fósseis) e principalmente na geração de energia nuclear, através das usinas nucleares. Surgiram assim, novas fontes de perigo: a água usada na refrigeração dos reatores que pode apresentar ligeira radiatividade ao ser devolvida ao ambiente, os resíduos radiativos (lixo nuclear) e a possibilidade de ocorrerem acidentes, como o vazamento de material radiativo.
A poluição radioativa pode acarretar sérias consequências dependendo do tipo e da quantidade de radiação que o organismo recebe.
Doses altas de radiação provocam lesões no sistema nervoso e em outros órgãos, podendo matar em poucos dias. Doses intermediárias de radiação prejudicam a renovação das células que se dividem constantemente, como as do tubo digestório, do sangue, da pele, entre outras, provocando sintomas como leucemia, tumores, quedas de cabelo, lesões em órgãos, hemorragias, diarreias, vômitos, infecções, queimaduras na pele, entre outros.
E mesmo a exposição a doses baixas de radiação pode provocar consequências graves, como uma diminuição no número de leucócitos, desenvolvimento de diversos