poluição radioativa
Diferente do que se imagina, a poluição radioativa não vem somente de usinas nucleares, onde se gera energia através de fissão radioativa. Ela pode acontecer por meio de agentes bacteriológicos, em casos onde adubos são mal acondicionados ou suas embalagens não são tratadas corretamente, ou então por causa de esgotos que não são tratados, causando bactérias e vírus. Também pode vir por meio de agentes químicos, que contaminam o solo, como detergentes não biodegradáveis, inseticidas caseiros e outros produtos que jamais pensamos que possam ser tão perigosos, bem como por agentes físicos, que na verdade são a única forma de contaminação radiativa natural, onde a erosão do solo e outras perturbações no meio ambiente passam a liberar gases e outros produtos químicos com elevados quocientes de radiação para o meio ambiente. E, por fim, as partículas radioativas, estas sim produzidas por usinas e outros meios de fissão, que contaminam com radiação artificial.
O grande problema com a contaminação por radiação é que não existe nenhum meio de livrar-se dela: uma vez contaminado, não existe processo de “limpeza”, como ocorre com outras formas de poluição. Os principais elementos radioativos são o Iodo 131, Plutônio 239, Estrôncio 90, Urânio, Cobalto e Cálcio. Estes elementos não são perigosos ou artificiais se em quantidades controladas, mas seu acúmulo causa danos irreparáveis ao meio ambiente.
O grande pânico da população humana, na verdade, se dá pela maneira como a energia nuclear foi – e muitas vezes ainda é – vista pela população em geral. Seu uso começou a se dar muito antes do que seria