POLITRAUMATISMO
Aqueles que sofreram mais de um traumatismo, independente da magnitude.
No mínimo uma das lesões pode levar à disfunção ou à falência de órgãos remotos.
Injury Severity Score (sistema de avaliação do politraumatizado baseado na Escala Abreviada da Lesão) – ISS > 17 grave
Há um protocolo de atendimento do Ministério da Saúde para aqueles pacientes que no momento de admissão preencha pelo menos um dos seguintes critérios:
Escala de Glasgow < 14
Frequência Respiratória <10 ou > 29
Pressão Arterial Sistólica = 90 mmHg
Escore de Trauma Revisado < 11
Escore de Trauma Pediátrico <9
Fraturas Pélvicas
Fraturas de 2 ou mais ossos longos
Amputação proximal de punho ou tornozelo
Trauma e 10% de queimadura ou inalação de fumaça
Tórax Instável
Lesões permanentes de cabeça, dorso e extremidades proximais de cotovelo e joelho
EPIDEMIOLOGIA
A principal causa de morte até 45 anos
Responsável por 80% das mortes em pacientes jovens (18-24 anos)
10% de todas as internações hospitalares
20-50% das mortes são por tratamento inadequado
62% nas primeiras 4 horas
CAUSA MORTIS
O óbito nesses pacientes pode ocorrer por 3 grandes causas:
Imediata = Laceração cerebral, trauma raquimedular alto (pegando centro respiratório), lesão do troncocerebral.
Precoce = Hematomas epidurais ou peridurais, ferimentos no baço/fígado, hemopneumotórax,hipovolemia (sangramentos por múltiplas lesões em extremidade)
Tardia = Trauma cranioencefálico, falência múltipla de órgãos e sepse
RESPOSTA METABÓLICA AO TRAUMA
O trauma Resposta inflamatória sistêmica seguida imunossupressão relativa
A cirurgia libera diversos mediadores inflamatórios e polimorfonuclares e diminui a função monocitária
Cardiovascular = ocorre imediatamente após a lesão e traduz a perda sanguínea e extensão da lesão tecidual. Ativação dos fatores de coagulação, líquido do 3º espaço é movido para intravascular e hiperventilação, a fim de aumentar a oxigenação sanguínea.
Imunológica