politicas sociais e o welfare state
O texto tem como objetivo apresentar uma forte ampliação de instituições e praticas estatais intervencionistas.
Tivemos uma grande crise do capital, com uma depressão de 1929-1932 e logo em seguida os efeitos da Segunda Guerra Mundial, onde teve a necessidade de regulação estatal para seu enfrentamento, como:
1- O estabelecimento de políticas keynesianas, com o objetivo de gerar o pleno emprego e crescimento econômico em um mercado capitalista liberal;
2- A instituição de serviços e políticas sociais com vistas a criar demanda e ampliar o mercado de consumo;
3- Um amplo acordo entre esquerda e direita, entre capital e trabalho.
O Estado tinha que intervir para garantir o pleno emprego, tinha investimentos em políticas sociais e para erguer a economia, com políticas de crédito, controle de juros e etc. Temos o incentivo ao trabalhador, por trabalhar mais e ganhar mais e ele poder consumir o que produzia e ter uma melhoria de vida.
O chamado “consenso do pós-guerra” permitiu a institucionalização de estabelecimento de políticas abrangentes e mais universalizadas, baseadas na cidadania, de compromisso governamental como aumento de recursos para a expansão de benefícios sociais de consumo político em favor da economia mista e de um amplo sistema de bem-estar e de comprometimento estatal com crescimento econômico e pleno emprego. Essas características citadas acima referem às políticas do Welfare State.
O autor aponta três elementos como à “idade de ouro” das políticas sociais. Primeiro delas é o crescimento do orçamento social em todos os países da Europa. Segundo é o aumento da população idosa nos países capitalistas, onde houve uma ampliação nos gastos com aposentadorias e saúde. E o terceiro é o crescimento de programas sociais.
A expansão de programas sociais foi bastante similar em quase todos os países. Os seguros sociais foram baseados nos da Alemanha no final do século XIX, o primeiro seguro foi à