Resumo; politica sociais e a experiência do welfare state
A crise de 1929/1932 marcou uma mudança substantiva no desenvolvimento das políticas sociais nos países capitalistas da Europa ocidental. A primeira grande crise do capital, com a depressão de 1922-1932, consolidou a convicção sobre a necessidade de regulação estatal para seu enfrentamento. O chamado “consenso do pós guerra”(mishra,1995) permitiu o estabelecimento de uma aliança entre classes, o que só viabilizou-se devido ao abandono, por boa parte da classe trabalhadora, do projeto de socialização da economia. As alianças entre partidos de3 esquerda e direita também asseguraram o estabelecimento de acordos e compromissos que permitiram a aprovação de diversas legislações sociais e a expansão do chamado welfare state. Esse “consenso”, materializado pela assunção ao poder de partidos social-democratas, institucionalizou a possibilidade de estabelecimento de políticas abrangentes e mais universalizadas, baseadas na cidadania, de compromisso governamental com aumento de recursoa para expansão de benefícios sociais, de consenso político em favor da economia mista e de um amplo sistema de bem- estar e de comprometimento estatal com crescimento econômico e pleno emprego. São três períodos que marca a “idade de ouro” das políticas sociais: a primeira é o crescimento do orçamento social em todos os países da Europa que integravam a OCDE; a segunda é o crescimento incremental de mudança demográfica, expresso pelo aumento da população idosa nos países capitalistas centrais, que ampliou os gastos com aposentadorias e saúde, e pelo aumentro da taxa da população economicamente inativa que mudou a relação contribuinte(ativo) e usuário das pensões (inativo); e o terceiro é o crescimento seqüencial de programas sociais no