Politica publica- demanda saúde
Easton (1965) definiu a política pública como um sistema, ou seja, como uma relação entre formulação, resultados e o ambiente. Segundo Easton, políticas públicas recebem inputs dos partidos, da mídia e dos grupos de interesse, que influenciam seus resultados e efeitos (SOUZA, 2006).
Diante disso, entende-se como política de saúde a resposta social (ação ou omissão) de uma organização (como estado). Diante das condições de saúde dos indivíduos e das populações e seus determinantes, bem como em relação à produção, distribuição, gestão e regulação de bens e serviços que afetam a saúde humana e o ambiente. Política de saúde abrange questões relativas ao poder em saúde (Politics), bem como as que se referem ao estabelecimento de diretrizes, planos e programas de saúde (Policy). Assim, a palavra política na língua portuguesa expressa tanto as dimensões do poder quanto as diretrizes. Apesar disso, enquanto a política de saúde abrange o estudo das relações de poder na conformação da agenda, na formulação na condução, na implementação e na avaliação de políticas. Portanto, política de saúde envolve estudos sobre o papel do Estado, a relação Estado-sociedade, as reações às condições de saúde da população e aos seus determinantes, por meio de propostas e prioridades para a ação pública, que inclui novas sistematizações, tais como políticas econômicas e sociais, controle social, economia da saúde e financiamento.
No decorrer dos anos agregou conquistas referentes ao seu conceito, a saúde passou a englobar a nova ordem que a sintetiza como “completo bem-estar físico, social e mental e não apenas ausência de doenças ou enfermidades.” A partir dos preceitos e fundamentos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), emergiram-se ações específicas dirigidas a prevenir as ocorrências de doença e outros