politica na historia.

724 palavras 3 páginas
Rei-Filósofo para a justiça
O filósofo grego Platão, em seu livro a República, explica que o indivíduo possui três almas: a concuspiscente, a irascível e a racional. Pela educação, o indivíduo deveria alcançar um equilíbrio entre esses três princípios ,com uma hierarquia para alma racional.
Fazendo uma analogia entre o indivíduo e a cidade , ele também dividiu esta em 3 grupos sociais:
Produtores
Guardiães
Governantes
A justiça na cidade dependeria do equilíbrio entre esses três grupos sociais ,ou seja, cada qual cumprindo sua função.
E da mesma forma que a alma racional prepondera no indivíduo, a esfera preponderante na cidade deve ser a dos governantes. Mas quem deve ser o governante?
Platão propõe um modelo educativo que possibilita a todos os indivíduos igual acesso à educação, independente do grupo social. Em sua formação, as crianças iriam passando por processos de seleção, ao longo dos quais seriam destinadas a um dos três grupos. Os mais aptos continuariam seus estudos até o ponto mais alto desse processo – a filosofia- a fim de se tornaram habilitados a administrar a cidade.
Pode-se dizer que a concepção política de Platão é aristocrática, pois supõe que a grande massa de pessoas é incapaz de dirigir a cidade .
Aristocracia é a forma de governo em que o poder é exercido pelos “melhores” , os quais constituiriam uma elite que se distinguiria pelo saber. Trata-se ,portanto, de uma “aristocracia do espírito” ,não baseada no poder econômico.
Isso significa que Platão não propunha a democracia como a forma ideal de governo. A justificativa para essa posição está em sua alegoria da caverna. Para ele, o filósofo é aquele que, saindo do mundo das trevas e da ilusão, busca conhecimento e a verdade no mundo das ideias. Depois deve voltar para dirigir as pessoas que não alcançaram esse ponto. Ele se constituiria, assim, no que ficou popularizado como rei-filósofo , pois aquele que , pela contemplação das ideias , conheceu a essência do bem e da justiça

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