politica monetaria dilma
Especialistas apontam como o principal desafio do governo Dilma, sendo a contenção da inflação. Porem o índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), tem se apresentado ascendente desde agosto de 2010.
Para conter o crescimento da demanda agregada, o governo Dilma propôs um pacote de medidas ¨macroprudenciais¨, que tem como objetivo aplicar restrições ao crédito. Para isso, foram aplicadas medidas, como o aumento do montante de depósito compulsórios, tanto à vista quanto a prazo, e a elevação do Fator de Ponderação de risco (FPR), de 100% para 150%, nas operações de crédito com prazos superiores a 24 meses, com contenção do crédito prevista em R$ 61 bilhões para 2011.
O crédito imobiliário para o programa ¨Minha Casa Minha Vida¨ ,também sofreu elevada redução. Como em 2010 o total de recursos tomados superou a meta, houve paralização na tomada de novos empréstimos no inicio de 2011. A retomada foi prevista, para o inicio do segundo semestre. Visto que houve demora da aprovação da segunda fase do programa pelo Congresso Nacional.
Após certo período, as providências de contenção do crédito estavam sendo prejudiciais pela expansão dos empréstimos de curto prazo no exterior, realizada por bancos e empresas. Durante o período de janeiro e março de 2011, foram ingressados US$ 26.6 bilhões nesta modalidade de crédito. Comparando-se com o mesmo trimestre de 2011,o crescimento atingiu 215% nos recursos tomados por bancos e 60% nas captações realizadas por empresas. O principal motivo destas operações são as taxas de juros muito mais baixas no exterior do que as praticadas internamente, o que não torna tão eficaz o esforço fo governo em conter crédito no mercado interno
Também foi anunciada outra medida ¨macroprudencial¨, que estipulou a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras(IOF) de 6% para os empréstimos no exterior com duração inferior a dois anos. Anteriormente, a aliquita era de 5,38% e era aplicada somente em empréstimos de no