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O número de pessoas desempregadas nos países que integram a zona do euro subiu mais uma vez, atingido o nível recorde de 12,1%.
Este é 23º mês consecutivo a registrar alta da taxa. A inflação, no entanto, diminuiu drasticamente.
Os números foram revelados no mesmo dia em que o novo primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, reúne-se com a chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel.
Ele deve argumentar pelo fim das medidas de austeridade defendidas pela Alemanha, e indicar que a Europa precisa voltar a ser uma máquina de crescimento econômico.
Na semana passada, a Espanha divulgou que o nível de desemprego chegou a 27,2% da população economicamente ativa do país no primeiro trimestre de 2013.
Trata-se da maior taxa já registrada desde o início das medições, em 1976.
O número total de pessoas sem trabalho na Espanha já ultrapassou seis milhões, embora o ritmo de crescimento da taxa de desemprego tenha desacelerado recentemente.
Política monetária não pode ser única resposta à crise, diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff fez nesta terça-feira uma firme defesa da política de proteção comercial adotada pelo Brasil, enquanto criticou a política de expansão monetária dos países desenvolvidos, durante discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
“A grave crise econômica iniciada em 2008 ganhou novos e inquietantes contornos, mas a política monetária não pode ser a única resposta à crise”, afirmou, referindo-se aos programas de afrouxamento monetário anunciados nas últimas semanas por Estados Unidos e Japão.
“Os bancos centrais de países desenvolvidos persistem em uma política monetária expansionista, que desequilibra as taxas de câmbio", disse a presidente. "Com isso, os países emergentes perdem mercado, devido à valorização artificial de suas moedas, o que agrava ainda mais o quadro recessivo global."
A exemplo do que fez na Assembleia Geral da