politica externa regime militar
Nome: Luis Otávio Pires de Almeida
O Governo Castello Branco e a Política da Interdependência
O governo Castello Branco apresenta características de política externa muito diferentes dos demais governos militares pela sua aproximação ideológica com os EUA e pelo conflito leste-oeste, ao incorporar o discurso anticomunista e de segurança hemisférica na lógica da política externa.
Cervo, refere-se ao período como "um passo fora da cadência" mostrando que, ao olhar a linha de política externa até o presente momento, o período se constituiu por uma profunda revisão para adequação do componente ideológico que legitimava o novo governo.
Sua linha de atuação externa era voltada para cooperação com os EUA e o capital internacional, pois, ainda buscava-se um desenvolvimento dependente.
Estes dados são suficientes para situar o período como de retomada do alinhamento automático com os EUA. A contestação é disposta por conta de algumas posturas do Brasil, como a manutenção das relações com países socialistas, além da percepção, já próxima ao fim do governo, que a articulação com os EUA não gerara os frutos esperados ao governo: o capital nacional sofreu bastante com a perda de poder econômico e a desnacionalização da economia.
Governo Costa e Silva e a Diplomacia da Prosperidade
O marco do governo Costa e Silva foi na transformação das bases políticas tanto no âmbito interno, quanto externo. No o âmbito interno, houve a manutenção do regime, agora no comando do setor conhecido como "linha-dura", que não só manteve os militares no poder, como potencializou as políticas de repressão, controle e segurança.
Com as divergências entre os grupos militares se criou conflitos mais acirrados, na medida em que o temor de uma possível rearticulação das forças depostas se mostrava possível, especialmente pela condução "abrandada" de Castello Branco no "combate ao comunismo e na guerra contra a subversão".
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