Politica de seguridade social

INTRODUÇÃO
Possibilitar o auxilio de um sistema que forneça a sociedade um respaldo, em caso de uma eventual crise social, é garantir possibilidades de manter-se alheio a crises que possam desencadear um desequilibrio social. Entretanto é necessário compreender este elo de serviço social e seguridade social, como politica pública que implica em fundamentos sivilizatórios, ou seja, formula concepções dos direitos do cidadão em seu campo de ação.
Este trabalho visa elucidar estas ideias, para que seja possivel a compreensão deste campo de ação, serviço social e seguridade social, como ações conjuntas que proporcionam um respaldo à sociedade, entretanto não são ações, únicas e responsáveis, por este processo, pelo contrário, estes serviços, utilizados como ações públicas, auxiliam o governo na perspectiva de construir, proporcionar uma nova sociedade.

Assistência Social como Política Pública
Para que seja possível compreender os desafios da Política Social Brasileira é necessário compreender este processo histórico que possibilitou a compreensão da assistência Social como Política Pública. A Constituição Federal (CF) brasileira de 1988, evidenciando os direitos humanos e sociais como responsabilidade pública e estatal, acrescentou na agenda dos entes públicos um conjunto de necessidades até então consideradas de âmbito pessoal ou individual. Desta forma inaugurou uma mudança para a sociedade brasileira ao introduzir a seguridade como meio que defende três políticas de proteção social: a saúde, a previdência e a assistência social.
A inclusão da assistência social na seguridade social foi inovador, pois tratou esse campo como de conteúdo da política pública, de responsabilidade estatal, e não como uma nova ação, com atividades e atendimentos eventuais e desnaturalizou o princípio da subsidiariedade, pelo qual a ação da família e da sociedade antecedia a do Estado. A inclusão da assistência social significou ampliação no campo dos