Politica de imigração dos EUA
Em 1924, o Congresso aprovou a Lei de Imigração Johnson-Reed. Pela primeira vez, os EUA estabeleciam limites à mesma. As autorizações concedidas para a entrada de imigrantes oriundos de um determinado país, baseava-se na quantidade de pessoas provenientes dessas regiões já residentes nos EUA. Como consequência, os padrões imigratórios dos 40 anos seguintes reflectiram a população imigrante existente, principalmente europeus e norte americanos. Antes de 1924 as leis dos EUA excluíam especificamente os imigrantes da Ásia. A lei (abolida em 1943) que manteve à distância os trabalhadores chineses que já tinham trabalhado no país, por um período de 10 anos, limitou a naturalização destes e favoreceu a deportação dos que se encontravam em condições ilegais. Em 1952 foi promulgada a legislação que permitiria aos indivíduos, fosse qual fosse a sua origem, solicitar a cidadania dos EUA. O ano de 1965 trouxe uma transformação nos padrões de imigração: os EUA começaram a conceder vistos de entrada por ordem de solicitação; as quotas nacionais foram substituídas por quotas hemisféricas. Foi dada preferência aos parentes de cidadãos norte-americanos e aos imigrantes que possuíam as aptidões laborais de que o país necessitava. Em 1978 o Congresso abandonou o sistema de quotas hemisféricas e estabeleceu um limite máximo universal, que abriu ainda mais as portas à imigração. Durante a década de 1980-1990 os EUA experimentaram uma chegada em massa de imigrantes ilegais e indocumentados, o que provocou um endurecimento dos controlos das fronteiras. Em 1986 o Congresso reviu a lei de imigração para melhor abordar este problema, acabando por consagrar medidas estritas para combater a imigração ilegal e impor medidas severas às empresas que empregassem estrangeiros indocumentados. A lei de imigração revista de 1990 estabeleceu um topo flexível de 675.000 imigrantes por ano. Esta lei favorece a qualificação profissional e a