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Dos 5564 municípios brasileiros, só 226 oferecem à sua população ensino de qualidade, boa cobertura na área de saúde e empregos formais suficientes para assegurar-lhe renda satisfatória. Em 2503 municípios, praticamente não há água tratada nem atendimento médico básico e os empregos, em geral insuficientes, são predominantemente informais e temporários.
Este é o quadro social do Brasil traçado pelo índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, com base em dados oficiais sobre emprego, renda, educação e saúde.
O IFDM baseia-se em dados de 2007 e expõe cruamente a grande diferença entre as condições de vida num município de alto índice de desenvolvimento e em outro que carece de serviços básicos de educação e saúde e não consegue gerar empregos decentes para seus trabalhadores. Neste ano o desempenho na economia foi bom, muitos empregos foram gerados e na área de educação os gastos públicos foram 4% maiores em termos reais.
O município paulista de Araraquara, a 275 quilômetros da capital do estado de São Paulo foi o que alcançou o maior IFDM do país.Ali há rede de esgotos, sistema público de coleta, toda a população tem água tratada e luz elétrica, as ruas são pavimentadas, há rede de hospitais e postos de saúde e a maioria das escolas está conectada à Internet. No outro extremo da lista está o município maranhense de Marajá do Sena, o mais carente do Brasil.Ali a água é fornecida em dias alternados, não há médico na cidade e o esgoto é a céu aberto. (Texto adaptado.O Estado de São Paulo, caderno A3, 10 out, 2010)
A partir da leitura do texto veiculado na fonte citada podemos entender que:
I - Há relação entre a economia desenvolvida em um município e os resultados obtidos com a educação.
II - A notícia expõe que em 2010 muitos empregos foram gerados e consequentemente os gastos públicos voltados para a educação aumentaram
III - A reportagem explicita que um município que investe em