América Latina
No século XVIII a atividade comercial havia se espalhado para as zonas de fronteira que antes haviam sido habitadas por tribos nomades ou para as costas tropicais e ilhas do mar dos Caraíbas e do Pacífico, que foram regiões que rápido desenvolvimento tanto em população quanto em produção. O trabalho era realizado ou por trabalhadores assalariados livres ou por escravos importados da África. Ao contrário do período dos Habsburgo, quem garantia capital necessário para compra de escravos e pagamentos de salários eram comerciantes e empresários. A antiga economia de domínio sobreviveu na "mita" apenas em Potosi e nos repartimientos de comercio, onde se usava a autoridade real para forçar as populações nativas a consumirem. O crescimento e a expansão do comércio durante a dinastia Bourbon teve como agente decisivo uma elite empresarial composta de comerciantes, grandes agricultores e grandes exploradores de minas. Era um grupo pequeno composto por imigrantes da peninsula e por crioulos, que se aproveitavam das oportunidades e dos incentivos fiscais concedidos pela coroa. Eram homens arrojados que não hesitavam em investir, em alguns casos, em empreendimentos que demorariam a dar lucros. essa elite empresarial contrastava com a elite empresarial espanhola, que se contentava em servir apenas como intermediária dos comerciantes estrangeiros. No