Poligala
Lucas Sales Almeida
Foz do Iguaçu
2013
Lucas Sales Almeida
POLÍGALA
Trabalho acadêmico apresentado ao professor Sidney Novaes Junior, em cumprimento as exigências da disciplina de Farmacobotânica, da turma do 5º período do curso de farmácia da faculdade UDC/Anglo Americano – Foz Do Iguaçu.
FOZ DO IGUAÇU
23 DE MAIO DE 2013
POLÍGALA (Polygala vulgaris)
Polygala é um gênero botânico pertencente à família Polygalaceae.
O nome “Polygala” é a união das palavras gregas “poly” (muito) e gala (leite), tal nome é uma referência às propriedades lactantes da planta, quando usada como infusão. No entanto, as espécies que hoje conhecemos como Polygala, não fazem jus a este nome, isto porque, segundo Paiva (1999), foi Dioscórides (60 DC) o primeiro a publicar este nome utilizando-o para designar uma espécie de Fabaceae (hoje designada como Gallega officinales L.), e posteriormente este nome foi aplicado equivocadamente, por botânicos do século XVI, a outras espécies e entre estas, uma espécie pertencente à outra família diferente da “Polygala” de Dioscórides (que hoje identificamos como Polygalaceae). Por fim o nome “Polygala” foi definitivamente associado às espécies que hoje conhecemos como Polygala, por Linneus (1753), que se baseando em uma ilustração de Tournefort, publica as primeiras espécies do gênero Polygala L.
Características gerais:
Planta vivaz de consistência herbácea. Possui caules erectos ou ascendentes, nus ou esparsamente pubescentes. As folhas inferiores são obovadas a elípticas, as superiores mais compridas e linear-lanceoladas. A inflorescência é constituída por cachos com 10 a 40 flores, apresentando brácteas que pouco excedem os pedicelos na ântese. As flores são azuis, rosadas ou brancas, com asas elípticas ou ovadas, mais compridas do que a cápsula. O fruto é uma cápsula, cujo tamanho quase iguala o das asas e que guarda no seu interior sementes oblongo-elipsoides. Planta galactosa, rica em saponinas, as suas