Polifonia e intertextualidade na publicidade
A polifonia na publicidade refere-se as diversas perspectivas, ao diferentes pontos de vista que podem apresentar um mesmo enunciado. Alguns exemplos da presença da polifonia nos enunciados publicitários são:
O pronome "nosso" representa um grande indicador de polifonia em um anúncio, pois mostra a presença de duas ou mais pessoas envolvidas no discurso. A polifonia está presente nessa propaganda, pois nos transmite a ideia de que o banco pode ser, tanto de quem fez, quanto de quem está vendo a propaganda. Ela faz com que o cliente também se sinta dono do banco.
Neste caso, o enunciado pode sugerir que, tanto a empresa, quanto o receptor da mensagem do anúncio, são apaixonados por café.
Outro termo indicador de polifonia é "a gente". Nesse anúncio do Governo de Pernambuco, podemos notar a presença do slogan "O futuro a gente faz agora", que quer dizer que o Governo e a população devem trabalhar juntos agora para fazer um futuro melhor.
Intertextualidade na publicidade
Quando nos deparamos com um anúncio que faz referência a alguma obra, incorporando seus elementos, e utilizando-a como recurso para chamar a atenção do receptor, estamos diante de um caso de intertextualidade na publicidade. Os exemplos abaixo podem ilustrar melhor esse conceito.
A intertextualidade está presente nesse anúncio a partir do momento em que ele faz referência a obra de Leonardo da Vinci, a Monalisa, para associar o conceito de que, ao usar o amaciante Mon Bijou, as roupas se tornam uma obra-prima.
Essa propaganda de conscientização do governo sobre o uso de camisinha é um exemplo de intertextualidade pois faz referência ao cartaz de divulgação do filme "Beleza americana".
A Hortifruti é uma grande anunciante que faz uso do recurso da intertextualidade para divulgar seus produtos. Nesse caso, a referência foi realizada ao filme "O diabo veste Prada".
Polifonia e