Poliarquia
- O pluralismo cultural oferece riscos a tolerância e à segurança necessárias à um sistema de contestação política (poliarquia). Portanto, podemos dizer que a poliarquia é mais fácil de ser encontrada em países onde as questões culturais são mais homogêneas.
- O autor mostra nas página 115, que possuímos exemplos de experiências de poliarquias ou quase-poliarquias onde as subculturas exerceram uma forte influência, provocando conflitos civis, guerrilhas, divisão de territórios, conflitos linguísticos.
- O autor concorda com John Stuart Mill, dizendo que a base forte para um país está na formação da nacionalidade, e acrescenta que muitos autores e Estados multinacionais apoiam esse argumento.
- exemplos de países onde o subculturalismo é forte e onde também prevalece a poliarquia: Bélgica, Canadá, Índia , Holanda e Suíça.
- o pluralismo cultural ocorre com as seguintes condições: independência recente, baixo desenvolvimento econômico e social, e o autor considera que essas condições a afastam as possibilidades da instalação de uma política competitiva.
- um país dividido em duas subculturas sofre mais do que aquele onde existes mais de duas. Por que? Porque se só existes duas, consequentemente uma há de ser maioria e a outra minoria, e assim, a maioria se vê em uma situação de marjoritariedade dispensando a conciliação com a minoria, fazendo com que a minoria se veja coagida pela maioria ( o autor cita as relações raciais do EUA). O autor acrescenta que mesmo naqueles lugares onde existam mais de duas subculturas, há a ocorrência da minoria, podem existir pontos de clivagem (ler os exemplos do texto).
- a força da poliarquia da índia é justamente a pluralidade subcultural (ler o exemplo do texto p. 121)
- autor estabelece três condições para um país com pluralismo cultural manter