poema capitulo 13 livro o tosco
Rosimeire
Será que minhas chances já tinham se esgotado? Eu já tinha sobrevivido a três desastres que eu tinha provocado
Lidiane
Será que eu tinha outra chance? Ficava repetindo a mim mesmo esse lance.
Minha mãe já não mas me falava. Só reclamava e chingava
Ellen
No outro dia fui à escola, era como se todos estivessem me olhando com recriminação, e com razão.
Ana Aline
Encontrei os colegas do time e todos estavam avexados. Não tínhamos assunto. Haveria reunião no intervalo.
Rosimeire
Chamava a atenção do pessoal, já estava achando aquela bagunça uma infantilidade. Será que eu havia mudado?
Lidiane
Chegou o momento da reunião. Estávamos todos a escutar. Ninguém olhava ninguém. Compreendia o que o professor iria falar.
Ellen
- Sabiam que deram um jeito de se boicotar? Ele dizia
- E quando se tem tudo para dar certo, mas encontra-se um a forma de errar.
Ana Aline
Em seguida nos dispensou. Não falou nem do time nem de punição. Senti como se o problema estivesse apenas começado. Sentamos em nossas cadeiras cabisbaixos.
Rosimeire
Que absurdo, eu provocava as próprias situações que davam erradas. Um aluno caçoou de mime veio tirar satisfação na minha cara.
- Deixa pra lá. Uma menina dizia
Se não fosse o professor com aquele menino eu haveria acabado.
Lidiane
No caminho pra casa, Samuel passou por mim. Ele não se boicotava. Quem sabe se eu me fizer de coitadinho? Estava com muita raiva
Ellen
Naquele dia briguei feio com minha mãe.
- Você não ajuda em nada, seu vagabundo, pensa que aqui e pensão?
-Olha aqui, não pedi pra nascer nessa droga de vida, não faz mas que sua obrigação.
Rosimeire
Falou-me ainda um monte de chingamentos. Com toda a minha força a porta eu bati. Fui andar e encontrei uns amigos, fumei bastante, mas não bebi.