Poder nas Organizações
De uma forma bastante genérica, podemos entender o “poder” como a capacidade de um indivíduo para obter domínio ou controle sobre os outros. Tem sua origem na filosofia política, na busca da compreensão das relações que se desenvolvem nos grupos sociais: há a necessidade do controle e limitação da liberdade do indivíduo para que o grupo possa alcançar de forma coesa e harmônica seus objetivos.
As pessoas que detêm o poder na organização determinam o rumo estratégico da empresa, têm predomínio nas decisões e influenciam o comportamento do corpo profissional e operacional da empresa.
O poder e os 5 tipos de culturas organizacionais:
• Organização Hierárquica: o poder tende a ser traduzido em termos de posição. São valorizados os tipos de poder formal – propriedade e de tradição.
• Organização Força-tarefa: reúne autoridade em torno de um “gerente de projeto” ou de um grupo de pessoas para cumprir uma determinada tarefa. Em alguns casos, a autoridade formal é claramente transmitida, colocando nas mãos do coordenador ou gerente um poder muito forte.
• A organização Equilibrada: distribui o poder de decisão e de influência igualmente entre os gerentes.
• Na organização Funcional: o gerente geral exerce uma influência mais forte sobre as atividades. Esta forma de uma organização tradicional, ocorre muito a resistência a mudanças, impedindo que a estrutura assuma uma postura mais equilibrada.
• A organização Matricial: os gerentes assumem mais poder de decisão do que os gerentes funcionais. O cronograma e as metas de custo são fortemente enfatizados.
Resultado das relações de poder
As consequências das relações de poder refletem no comportamento das pessoas.
Existem 5 consequências das relações de poder numa organização:
• Obediência – é voluntária; isso exige um sistema de valores comum entre os membros organizacionais.
• Conformismo – há conformismo comportamental no qual o receptor do poder obedece sem uma internalização das