Poder Judiciario e responsabilidade Social
Segundo o pensador francês Montesquieu, cada poder deve ser autônomo, ou seja, exercer determinada função, porém, controlada pelos outros poderes. Portanto, o poder Judiciário é apenas um dos três poderes do Estado. A responsabilidade de implementar ou executar as leis é dever do Poder Executivo, que no Brasil se aplica a presidência da república .
O poder de legislar, criar as leis, é responsabilidade do Poder Legislativo, que na maioria das vezes é constituído por um congresso, parlamento, assembleias ou câmaras. Já a responsabilidade de garantir e defender os direitos individuais, promovendo a justiça é dever do Poder Judiciário, que é exercido pelos juízes. A responsabilidade e a estrutura do Poder Judiciário são determinadas pela principal lei do país, a Constituição Federal. Portanto, o Poder Judiciário interpreta as leis elaboradas pelo Legislativo e promulgadas pelo executivo.
A sociedade, como um todo, é formada por muitos grupos, cada qual com interesses particulares e algumas vezes conflitantes, porém, todo cidadão possui direitos e merece que esses direitos sejam respeitados. Com o objetivo de garantir que isto aconteça, a Constituição estabelece estruturas paralelas ao Poder Judiciário, as quais todos os cidadãos podem recorrer, como: O Ministério Público e a Defensoria Pública.
A responsabilidade social é também uma forma de responsabilidade política, portanto jurídica. Com isso, o Poder Judiciário tem a função de garantir os direitos individuais e coletivos, mas também resolver conflitos entre cidadãos, entidades e Estado.
Portanto, todos os cidadãos tem o direito de solicitar que o Poder Judiciário se manifeste, de maneira a resolver disputas ou punir aqueles que não cumprem as leis, resolvendo todos os conflitos que possam surgir na vida em sociedade, pois este Poder possui importante papel e não pode deixar de assumir suas obrigações.