Pobreza e Exclusão Social

Poucos serão os que podem dizer nunca ter presenciado alguma situação que espelhe a pobreza que se vive em Portugal.
Deparamo-nos, diariamente, com pessoas que, embora sejam iguais a nós, não dispõem dos mesmos recursos que nos permitem viver de forma confortável e feliz.
A culpa, ao contrário do que se possa pensar, não é deles. São confrontados, no seu dia-a-dia, com inúmeras situações que não podem controlar e que afeta a sua vida de uma forma inexplicável, sendo absorvidos pelo ciclo vicioso da pobreza.
A saída dele exige não só a sua força de vontade, mas também o empenho ativo da sociedade que os rodeia. Não devemos deixar passar ao lado uma realidade que, um dia, pode ser a nossa.

Métodos e Técnicas de Investigação

Para a realização deste trabalho, achamos mais adequado o recurso ao método extensivo/quantitativo, pois não tínhamos como intenção aprofundar o fenómeno a analisar, mas sim quantificar práticas de populações relativamente numerosas.
Assim, detetamos regularidades e comparamos as estatísticas encontradas, definindo padrões. Consequentemente, a informação foi analisada de forma superficial, não se conseguindo captar o lado vivido dos fenómenos.
Para o aplicar, recorremos a técnicas documentais secundárias como tabelas e gráficos, de forma a explicar melhor as ideias desenvolvidas. Por outro lado, usufruímos ainda das técnicas de observação, através da sociologia visual, mostrando um vídeo já existente.

Podendo ser definida como a ausência de recursos materiais, ou um conjunto de privações e de necessidades não satisfeitas, a pobreza pode variar de sociedade para sociedade e englobar diferentes tipos:
Pobreza Absoluta - Ausência de capacidade para satisfazer as necessidades básicas da vida e para assegurar a existência ao nível mínimo de alimentação, habitação ou saúde. Com o tempo, acaba por se manifestar na ausência de direitos de cidadania, pois os indivíduos que se encontram no limiar da pobreza vivem impedidos de executar