pneus
Leonardo Felix
Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP) 02/09/2014
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15h30
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Se você já precisou comprar um jogo de pneus em algum momento da vida, certamente deve ter coçado a cabeça ao se deparar com os extensos códigos de identificação de cada modelo. Essa "sopa de letras" mais confunde do que ajuda o consumidor na hora da compra.
Claudio Belli/Valor
Pode parecer que não, mas os pneus interferem no comportamento do seu carro
Decifrar tais códigos pode ajudar na escolha, mas não é suficiente: o proprietário também precisa saber que tipo de pneu e roda são adequados à proposta de seu automóvel. E, pode acreditar, essa decisão fará diferença: o pneu é o único ponto de contato do veículo com o asfalto e usar o modelo errado pode comprometer rodagem, absorção dos impactos (conforto e segurança) e até consumo de combustível.
ESCOLHA CERTO
Os pneus têm basicamente a mesma estrutura: carcaça, talões (que o ancoram ao aro), cintas e overlay (reforço de banda), cintura (ou faixa lateral) e banda de rodagem.
Um modelo se difere do outro basicamente pela carcaça (diagonal ou radial), largura, diâmetro interno, altura da faixa lateral e, claro, pelo desenho das ranhuras na banda de rodagem. Mas o que isso quer dizer?
Carcaças radiais são mais duráveis, aderentes e estáveis. Elas são formadas por lonas de aço com cabos dispostos em arcos perpendiculares (as diagonais possuem lonas de fibra têxtil cruzada, mais rígidas, com maior fricção e transmissão das irregularidades dos pisos à camada exterior). Com isso, também reduzem o consumo de combustível (menor atrito com o solo) e a possibilidade de cortes e furos.
Arte UOL Carros
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