Pneus

3.1. Coleta e destinação do resíduo sólido pneu
A Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos - ANIP implantou, no ano de 1999, um programa de coleta e destinação de pneus inservíveis que, no ano de 2007, transformou-se na Reciclanip. Este programa de coleta de pneus inservíveis é patrocinado por 12 empresas associadas do segmento de pneumáticos e, investiu cerca de US$ 55 milhões em equipamentos, logística e campanhas desde 1999, para consolidar o caminho reverso de coleta dos inservíveis.Segundo a ANIP (2008) para que o programa obtenha sucesso, houve a promoção de parcerias com prefeituras de todas as regiões do Brasil. Atualmente, 237 municípios já aderiram ao programa e implantaram centros de recepção de pneus inservíveis – os chamados “Ecopontos”, que se somam em 270 pontos espalhados entre 21 Estados brasileiros.A Reciclanip é responsável pelo transporte dos pneus dos “Ecopontos” até as empresas de tratamento do pneu usado. Cerca de 70% dos pneus radiais coletados pela Anip são levados para o co-processamento, em 15 indústrias de cimento, para geração de energia. Este tipo de destino é responsável pela maior parcela de pneus usados por dispensar a separação entre borracha, aço e nylon dos radiais.A separação e trituração é outra forma de encaminhar os pneus inservíveis coletados. Após os pneus serem triturados, os grãos maiores servem para fazer artefatos de borracha, como tapetes de carro. Os mais finos destinam-se ao asfalto-borracha, que embora sejam mais caros que o asfalto comum são mais duráveis. Em relação aos pneus diagonais, 10% da produção que não leva aço, são laminados e utilizados para confeccionar cintas de amarração e saltos de sapatos.
Esta é uma iniciativa que contribui para auxiliar na resolução do problema do descarte de pneus inservíveis. Porém, como mostra as Figuras 2 e 3 as metas estipuladas pela Resolução CONAMA no 258/99 não estão sendo alcançadas

Através das Figuras 2 e 3 pode-se verificar que nem os