pneumonia
O tratamento das pneumonias hospitalares, em certas ocasiões, apresenta algumas dificuldades, por vezes relacionadas com o mau rendimento dos métodos diagnósticos na tentativa de identificação do agente causador da infecção. Isto gera a necessidade da instituição de esquemas antibióticos empíricos de tratamento, ou, em outras situações, o desenvolvimento. De resistência, pelo uso indiscriminado dos antibióticos, e sua ma concentração a nível pulmonar quando administrados sistemicamente, notadamente drogas frequentemente usadas, como betalactamicos, aminoglicosideos e vancomicina.
O tratamento das pneumonias hospitalares ou associadas à ventilação mecânica representa, ainda hoje, um grande desafio, seja pela presença de bactérias resistentes, pela concentração inadequada de antibióticos no tecido pulmonar e pelos efeitos colaterais dos antibióticos utilizados. Este trabalho tem como finalidade realizar uma revisão da literatura em relação à possibilidade da utilização de antibióticos, por via inalatoria, na prevenção e no tratamento destas pneumonias.
Apesar do pequeno numero de trabalhos e de pacientes avaliados, existem evidencias que nos permitem recomendar o uso desta via como alternativa de tratamento para estas pneumonias.
TRATAMENTO
Os resultados do tratamento das pneumonias hospitalares ou associadas a ventilação mecânica mostram 75% de resultados favoráveis, com todo o espectro de antibióticos disponíveis. As taxas de cura, quando se trata de infecção provocada por bactérias multirresistentes, como P. aeruginosa ou S. aureus, são em torno de 50%.
Os trabalhos envolvendo o tratamento de pacientes com pneumonia hospitalar usando antibióticos aerossolizados são raros e envolvem um numero pequeno de pacientes, quando comparados com os trabalhos relacionados à prevenção.
Os antibióticos mais frequentemente utilizados nos estudos publicados são os do grupo dos aminoglicosideos e do grupo das polimixinas, principalmente da